O Salesforce Tour
2019 por três jovens da área de TI

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Neste mês, em São Paulo, aconteceu o Salesforce Tour 2019, evento que reuniu milhares de participantes em um dia de palestras, conversas e muita tecnologia.

Quem tem interesse na área de fidelização e relacionamento, sabe que esses grandes eventos são incríveis fontes de inspiração para ações de ações de engajamento, que podem se transformar em insights para estratégias que visem aprimorar o relacionamento entre empresas e pessoas.

É interessante notar também como a Salesforce, empresa pioneira no mercado de CRM em nuvem, tem se utilizado de estratégias de interação e motivação para garantir a fidelização de clientes e parceiros. Pensando nisso, convidamos três jovens que atuam na área de Tecnologia da Informação e Business Intelligence para compartilhar suas impressões sobre o evento e sobre à marca.

# Salesforce Tour 2019 – Por Jonatas Rabelo 

O evento foi grandioso. Um mega estrutura para recepcionar uma quantidade insana de pessoas. Logo de cara, fiquei feliz por notar que eles estavam utilizando a gamificação para incentivar o público a interagir.  Por meio de uma trilha, o participante precisaria executar quatro tarefas para alcançar sua recompensa: uma pelúcia do mascote da Salesforce ou uma camiseta do evento.

As tarefas:

  1. Baixar o app do evento;
  2. Conversar com um dos especialistas da Salesforce;
  3. Assistir uma palestra com os lançamentos de novos produtos da marca;
  4. Participar da comunidade e completar um módulo de aprendizagem.

É interessante citar este caso porque ele é um exercício para quem quer começar a entender a gamificação. No exemplo ocorrido no evento da Salesforce, temos um comportamento “quebrado” em tarefas alcançáveis, processo que por si só já cria algum nível de ludificação. E, assim, tarefa a tarefa, o participante vai sendo motivado a continuar interagindo para alcançar o objetivo final proposto pela estratégia.

De modo geral, achei que as palestras foram um tanto superficiais. O que me chamou atenção mesmo foram os cases dos clientes que usam o Marketing Cloud. A ferramenta é incrível e facilita muito nos processos de coletar, armazenar e processar os dados para a execução do disparo de comunicações. O case do Grupo Globo (Globo play), por exemplo, destacou a facilidade na hora de adequar uma régua de comunicação.

O Einstein (IA da Salesforce) já é uma realidade e está presente em diversas frentes. Vou falar de duas que me chamaram a atenção: 

  • Einstein Voices: interpreta linguagem natural e executa processos de acordo com o que foi falado. É uma Siri (Apple) em um estado mais avançado, com maior capacidade de interpretação e execução de diversos processos ao mesmo tempo;
  • Einstein Analytics: analisa os dados e cria visões de acordo com o KPI solicitado. Churn é um exemplo. Ele identifica e cria algumas visões detalhadas de um possível problema em algum produto ou serviço. A partir desta análise, o responsável poderá deixar pré-aprovada uma troca de plano ou outros produtos para os clientes, por exemplo.

O Einstein parece ser maravilhoso, porém, como foi uma palestra voltada para fins comerciais, acredito que para chegar no nível apresentado, seria necessário um longo desenvolvimento cultural dentro de uma empresa e uma preocupação com a estruturação da Org Salesforce (ambiente onde tudo acontece).

Para quem tem interesse em aprender mais sobre Salesforce, recomendo entrar na comunidade Trailhead, que aliás é gratuita e gamificada. Até o momento, 12 milhões de badges já foram conquistados pelos usuários da plataforma.

# Salesforce Tour 2019 – Por Fernanda Vieira

Um evento que só confirma todo o tamanho e força do ecossistema Salesforce – ok, eu sou fã. Rs. Um dia de aprendizado, reflexões e a certeza que eu trabalho com a melhor plataforma do mundo, não só pela tecnologia, mas pelos valores que a empresa acredita: confiança, sucesso do cliente, inovação e igualdade. – Ok, eu sou muito fã.

O tema do evento foi ” A Quarta Revolução Industrial” e ficou claro que  a “bola da vez” é a conectividade. Vivemos em um mundo mais inteligente e mais conectado e isso impacta diretamente na forma como as pessoas vivem e trabalham.

No palco principal, os mestres de cerimônias Murilo Gun e Rosana Hermann empolgaram muito a plateia. Foram excelentes escolhas.

Havia uma gama bem ampla de convidados para contar seus cases no palco, desde pessoas que atuam em causas sociais com a ajuda da tecnologia, até o presidente da Salesforce Europa/África/Oriente Médio, Miguel Milano.

“Peregrinamos” de um lado para o outro, em busca de palestras que mais interessavam. Algumas conseguimos assistir, outras não, pois eram simultâneas e as filas para participar eram gigantescas – isso foi bem ruim, mas faz parte.

Eu destaco a palestra sobre o Salesforce Commerce Cloud, onde foi demonstrado que com um simples e-mail de confirmação de compra é possível aproximar o cliente da marca, oferecendo mais um ponto de contato personalizado e assertivo. Simplicidade que poderá significar novas oportunidades de negócio.

No geral, foi um dia bem produtivo, empolgante e que me trouxe mais motivação para mergulhar ainda mais no universo Salesforce.

# Salesforce Tour 2019 – Por Ricardo Dutra

Pensando em pontos positivos, preciso falar da estrutura do evento. Considerando a imensa quantidade de pessoas que passou pelo local tudo funcionou direitinho, inclusive em relação à alimentação, que estava ótima.

Gostei muito das palestras dos presidentes da Salesforce Brasil, Europa e do case de sucesso apresentado pela empresa Lacoste, que mostrou como eles utilizaram o Commerce Cloud para integrar e unificar todos os e-commerces dos países em que a marca atua.

Foi ótimo também poder ver o reconhecimento de players, como a PrograMaria e MasterTech, iniciativas bem legais que incentivam o crescimento da diversidade na área de TI.

Na PrograMaria, por exemplo, meninas e mulheres podem aprender a programar, e não só se tiverem interesse em trabalhar em projetos ligados à Tecnologia da Informação. A idealizadora da PrograMaria, Iana Chan, reforçou o quanto a tecnologia pode ser importante para todas as áreas e segmentos e, por isso, o projeto também investe em consultorias para novas empreendedoras.

A Mastertech que se autointitula uma “escola de habilidades para o século XXI”, foi apresentada pela sua fundadora, Camila Achutti.  A escola já formou mais de 15 mil alunos, sendo que 62% destes são mulheres. A iniciativa oferece vários cursos gratuitos, então, se você tem interesse em programação ou quer saber mais sobre o projeto, vale muito a pena visitar o site.

Por fim, como ponto negativo, senti falta das palestras técnicas. O evento é repleto de pessoas da área de TI, mas é bem comercial. Gostaria de ter tido a oportunidade de aprender algo mais específico que me trouxesse insights para o meu trabalho no dia a dia.  


Para saber mais:

  • O termo “Quarta revolução industrial” citado pela Fernanda e que foi tema do evento, foi criado pelo escritor Klaus Schwab, autor de livro homônimo.

“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”,  Klaus Schwab, em seu livro: A Quarta Revolução Industrial.

  • O Trailhead, citado pelo Jonatas, é uma plataforma de educação gratuita e gamificada promovida pela Salesforce. A plataforma oferece conteúdos divididos por módulos e trilhas. Os usuários são premiados  – com recompensas emocionais ou tangíveis – em cada nova etapa alcançada no processo. Você pode visitar o Trailhead clicando neste link e saber mais sobre a gamificação visitando a nossa trilha de conteúdos exclusiva sobre gamificação e ações de fidelização;
  • A Mastertech, citada pelo Ricardo, oferece vários cursos e materiais educativos sobre temas, como: programação, UX, SEO e empreendedorismo;
  • O site PrograMaria, também citado pelo Ricardo, oferece conteúdos  sobre o tema “Mais Mulheres na Tecnologia”. Na plataforma, também há mais informações sobre os cursos de programação oferecidos pelo projeto e instruções sobre como participar dos mesmos.