[Radar #148] Programas de fidelidade como assets, jovens consumidores, ecossistemas e +
//Engajador Tudo Sobre IncentivosRADAR é uma curadoria do Tudo Sobre Incentivos, um espaço dedicado a comentários e indicações de conteúdos relacionados ao mundo da fidelização e do engajamento. No Radar #148, trazemos artigos sobre como engajar os jovens consumidores, a eficiência dos programas de fidelidade como ativos das empresas, ecossistemas de negócios e mais.
[THE WISE MARKETER]
Os programas de fidelidade como assets das companhias
Apesar de diferentes estudos ao longo do tempo provando o impacto positivo dos programas de fidelidade, há sempre a velha pergunta: “eles realmente funcionam ou é melhor investir em outra iniciativa?”. O texto serve de base para discussões internas nas empresas quando se buscam soluções de engajamento com o cliente e melhores resultados. Mais importante do que ter ou não ter um programa, é saber que tipo de ação de fidelização é a mais adequada, qual o melhor projeto para cada negócio.
O texto, então, apresenta o case interessante de uma cadeia de varejo nos Estados Unidos comprada por investidores, cujo programa de fidelidade, ainda inicial, quase foi abortado. Uma apresentação das métricas fundamentais, do ROI, e de monetização de dados, entre outros fatores, salvou a iniciativa. Anos depois, a rede seria novamente comprada e os novos donos destacaram que a base de dados, o alcance e a eficiência do programa de fidelidade foram algumas das razões na decisão da aquisição.
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[THE ECONOMIST]
Como vender para os jovens, sem estereótipos e presunções
Este artigo aborda como vender para uma das parcelas mais importantes – e populosas – da sociedade, eles são maioria no mundo e um terço dos Estados Unidos: os jovens. Sejam Millennials ou Gen-Z, o que este texto afirma é que deve-se fugir dos estereótipos e simplificações rasas. Com a comodidade e rapidez dos smartphones, as novas gerações são mais difíceis de fidelizar, sendo um desafio para o marketing.
Responsabilidade socioambiental, por exemplo, é importante, com ⅘ dos Gen-Z norte-americanos levando essa questão em consideração antes de comprar. Mas isso não mobiliza em bloco toda a parcela jovem. O autor, então, reforça que a hipocrisia de certas marcas é o que de fato desengaja. Ou seja, companhias que pregam um discurso mas cuja prática está manchada de contradições.
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[MIT SLOAN REVIEW BRASIL]
A influência do consumidor na transformação de ecossistemas
Um encontro realizado pela revista MIT Sloan Review Brasil e a consultoria EY-Parthenon debateu a influência do consumidor na transformação de ecossistemas. O estudo EY Future Consumer Index serviu de base para as discussões. Nele, 91% dos brasileiros se mostraram preocupados com suas finanças, com 46% buscando novas marcas para reduzir custos. Entretanto, 62% pretendiam gastar mais com experiências, e 61% disseram que comprar e se comportar de forma sustentável é um princípio orientador em sua vida cotidiana.
Essas diferentes necessidades têm feito as empresas adotarem a construção de ecossistemas ou plataformas. Outro levantamento da EY mostrou que 91% dos executivos concordam que ecossistemas aumentaram a resiliência dos negócios, e 87% entendem que estratégias baseadas em ecossistemas são eficientes em promover inovação e criatividade. Esses anseios do consumidor apresentam desafios e também oportunidades para a fidelização, que pode ser um setor chave nas novas estratégias das empresas.
[NIELSEN IQ]
As mudanças no comércio eletrônico brasileiro em 2022
A 47ª edição do Webshoppers, pesquisa da Nielsen IQ Ebit, reúne dados importantes sobre o e-commerce brasileiro e já está disponível para download. Após um crescimento expressivo em 2020 e 2021, impulsionado pela pandemia, o comércio eletrônico apresentou estabilização, crescendo somente 2% em 2022. Pode-se argumentar que isso tem a ver com a volta das compras presenciais pós-covid e era algo de certa forma esperado.
Segundo o relatório, apesar disso, o e-commerce mantém sua relevância e potencialidade. O 47º Webshoppers aborda também o comportamento de compras do consumidor online, novos participantes, e traz ainda levantamentos sobre os diferentes resultados de cada setor, os principais motivadores de compras (que podem gerar insights importantes para o setor de fidelização), números de pedidos e tickets médios, além do consumo via sites estrangeiros.