[Radar TSI #238] Quanto vale um cliente engajado, supermercados estão usando gamificação, o que esperam os consumidores do futuro e +

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RADAR é uma curadoria do Tudo Sobre Incentivos, um espaço dedicado a comentários e indicações de conteúdos relacionados ao mundo da fidelização e do engajamento. Nesta edição do Radar TSI #238, reunimos artigos e estudos sobre o quanto vale um cliente engajado, o fato de os supermercados estarem usando gamificação, o que esperam os consumidores do futuro e muito mais.


Quanto vale um cliente engajado

[LOYALTY SCIENCE LAB]
Estudo mostra quanto vale um cliente engajado

O Laboratório de Ciência da Lealdade da Old Dominion University, em parceria com a Customer Strategy Network e a Epsilon, está conduzindo o primeiro estudo global de benchmarking de programas de fidelidade. A pesquisa visa oferecer métricas comparativas que ajudem operadores a entender o desempenho real de seus programas em três dimensões: escopo e crescimento, engajamento dos membros e impacto nos negócios. A iniciativa já analisou 62 programas e mostrou, por exemplo, que membros fiéis geram em média 3,5 vezes mais receita do que não membros, com casos excepcionais chegando a 12,6 vezes.

Entre os achados mais relevantes está a chamada “lacuna entre transações e resgates”, onde apenas 35% dos membros que compram resgatam recompensas, sinalizando uma oportunidade estratégica para aumentar engajamento e retenção. O estudo também identificou uma taxa média de quebra de 26%, sugerindo que muitos pontos não são utilizados, o que pode indicar falhas no desenho do programa. Com benchmarks como tempo médio para recompensas (6 a 7 meses) e taxas de financiamento que variam amplamente entre os setores, o levantamento oferece um panorama detalhado que pode apoiar decisões mais eficazes em programas de fidelidade ao redor do mundo.

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[SUPER VAREJO]
Como supermercados estão usando gamificação para criar conexões com clientes

Supermercados estão reinventando seus programas de fidelidade ao incorporar a gamificação como estratégia para gerar vínculo emocional com os consumidores, conforme destaca a matéria. A abordagem promove interações lúdicas como desafios semanais, missões, quizzes e recompensas instantâneas. Um exemplo citado é a Rede Imperatriz, que adotou raspadinhas premiadas, itens colecionáveis e jogos para tornar o relacionamento com o cliente mais envolvente. Segundo a reportagem, especialistas apontam que essa estratégia transforma a fidelização em uma jornada emocional e personalizada, capaz de gerar senso de conquista, reconhecimento e conexão afetiva com a marca.

A matéria também mostra que a gamificação permite dialogar com diferentes perfis de consumidores, de jovens digitais a famílias e públicos conscientes, tornando a experiência mais inclusiva e eficiente. Elementos como rankings e conquistas favorecem o engajamento, impulsionando frequência de compra e ticket médio. De acordo com os entrevistados, o sucesso da estratégia depende do uso inteligente de dados e da simplicidade na execução: as campanhas devem ser intuitivas, com recompensas claras e percebidas como reais. Métricas como taxa de engajamento, recompra e tempo de interação digital são apontadas como essenciais para ajustes em tempo real, garantindo relevância e impacto contínuo.

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[WGSN]
O que esperam os consumidores do futuro?

O estudo “Consumidor do Futuro 2027: Emoções”, da WGSN, identifica três propulsores emocionais que podem ser considerados para o redesenho de estratégias de fidelização. À medida que os programas evoluem de modelos transacionais para relacionais, compreender os estados emocionais que orientam as decisões de consumo se torna essencial para gerar valor percebido, engajamento duradouro e conexão autêntica com o cliente.

O perfil da Alegria Estratégica representa um consumidor que busca experiências positivas e regenerativas como resposta ao cansaço emocional dos últimos anos. Programas que incorporam elementos lúdicos, recompensas prazerosas e um storytelling inspirador tendem a se destacar nesse cenário. Já a Desvontade sinaliza uma mudança comportamental rumo à simplicidade e ao alívio da sobrecarga: o consumidor valoriza recompensas acessíveis, jornadas sem atrito e benefícios que facilitem o cotidiano. Por fim, o Otimismo Cético aponta para uma relação ambivalente com a tecnologia, o cliente é atraído pela inovação, mas espera transparência, ética e controle. Marcas que equilibrarem eficiência tecnológica com confiança e clareza terão vantagem competitiva na retenção de seus públicos. Incorporar esses perfis ao planejamento pode ser decisivo para construir programas mais empáticos, personalizados e alinhados com os drivers emocionais do consumidor contemporâneo.

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[O GLOBO]
Azul garante continuidade do programa de fidelidade durante reestruturação

Apesar de ter anunciado a entrada em processo de recuperação judicial nos nos Estados Unidos (Chapter 11), a Azul Linhas Aéreas afirmou que todas as suas operações continuam normalmente, incluindo o programa de fidelidade. A empresa garantiu que não haverá qualquer alteração nos termos, benefícios ou possibilidades de resgate disponíveis aos membros do programa. Isso significa que os clientes continuam podendo acumular e utilizar pontos como de costume, além de manterem acesso às assinaturas e vantagens já contratadas.

A Azul também reforçou que a reestruturação tem apoio de grandes parceiros e credores, e prevê um plano robusto de financiamento e aportes que deve eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas. Segundo a companhia, a continuidade do programa de fidelidade faz parte do compromisso com a experiência do cliente e reforça sua estratégia de manter vínculos fortes com consumidores mesmo durante o período de ajustes financeiros. “A Azul continua a voar – hoje, amanhã e no futuro”, declarou o CEO John Rodgerson, sinalizando estabilidade para os passageiros frequentes e membros do programa.

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