A fidelização de clientes não pode ser um opcional em sua estratégia de negócios. Ela é um meio para gerar resultados e, ao mesmo tempo, é um fim: o relacionamento marca-consumidor. A fidelização também não deve ser entendida somente como um programa de fidelidade.
Em seu relatório Loyalty 2020, a agência inglesa Rare apresentou um tripé para geração de confiança e escolha de compra pelo cliente: qualidade, preço e atendimento. Você pode sobreviver com apenas dois desses itens, mas os três (o atendimento compreendido como relacionamento) é que farão o cliente voltar e advogar por sua marca.
Outro destaque desse relatório foi o que os respondentes entendem por loyalty (a fidelização): 54% consideraram o loyalty uma atitude positiva entre marca e cliente, levando à repetição de compras. Isso se traduz por uma relação além da transacional – por melhor que sejam preço e qualidade, ninguém continua indo a um restaurante onde é maltratado, não é?
A fidelização de clientes, ou loyalty, é o entendimento de que sua lealdade deve ser reconhecida. É gerar experiências positivas para que os consumidores se engajem assiduamente com a marca. O loyalty ainda sinaliza a potenciais novos clientes que eles terão vantagens além de preço, qualidade e atendimento. Mas essa vantagem não precisa ser necessariamente tangível.
Um novo cliente pode ter um valor de ciclo de vida potencial muito bom e nunca se deve negligenciá-lo. Porém, o custo de aquisição de novos clientes é de cinco a sete vezes maior que o custo de retenção.
Pontos, milhas e descontos ainda são algumas das mecânicas mais utilizadas e associadas à fidelização de clientes. O desafio para as marcas é o equilíbrio da equação recompensa e reconhecimento. A primeira é: racional, tangível e de impacto inicial e o reconhecimento é emocional, intangível e com efeitos mais duradouros.
A chamada “Era da Experiência” vem alterando essa balança. Assim como na Pirâmide de Maslow, após ter suas necessidades básicas – alimentação, segurança, comunidade – supridas, o ser humano procura por realização e transcendência. Os descontos e cashback continuam sendo gatilhos importantes, mas a conexão emocional é o que retém o cliente.
O brasileiro tem estado alinhado a estrangeiros no quesito fidelização. Gosta da mecânica de pontos, mas considera demorado e difícil acumular o necessário para um resgate. Ele busca benefícios mais imediatos em períodos de crise, mas sem abrir mão de laços com as marcas com as quais se identifica e que percebe estarem atentas aos seus anseios e necessidades.
Essas são algumas das razões pelas quais a fidelização de clientes não pode ser negligenciada. Quer saber como incluí-la em sua estratégia de negócios? Conheça o Loyalty Canvas, nossa ferramenta para desenhar e planejar estratégias de fidelização completas. O download é gratuito.
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