Esse objeto retangular com tela brilhante, que atende pelo nome de celular, não nasceu colado na sua mão. Você pode até não se lembrar, mas até pouco tempo atrás, não tínhamos acesso às informações de forma tão instantânea.
Hoje em dia, entretanto, as coisas são diferentes. Uma pesquisa realizada pela StatCounter revelou que o sistema operacional Android já obtém 37,93% do mercado mundial do acesso à internet. Assim sendo, ela fica à frente do Windows, que detêm 37,91%. Corroborando com essa informação, a FGV afirma que até o fim de 2017 o Brasil terá 1 smartphone por pessoa. Essas pesquisas mostram o que já percebemos no nosso cotidiano. A ideia de que os dispositivos móveis já são nossa principal forma de obter informações.
A nossa relação de dependência com nosso “novo órgão” é enorme. Tanto que dificilmente dizemos bom dia antes mesmo de nos olharmos no espelho todas as manhãs. E mesmo considerando esses dados, muitas empresas ainda não usam o potencial que essa poderosa forma de comunicação pode oferecer.
E é sobre as incríveis possibilidades no uso dos dispositivos móveis para interação entre empresas e seus públicos que eu gostaria de falar hoje.
É importante lembrar que ao falar da interação com participantes de um programa de relacionamento por meio de dispositivos móveis, não me refiro apenas aos aplicativos mobile. Mas sim a todas as formas de comunicação disponíveis.
Inclusive, esse é um ponto que precisa ser muito bem pensado. Nem toda estratégia vai demandar o desenvolvimento de um app. Muitas vezes, construir um site responsivo e otimizado é suficiente. E, menos raro do que você pode imaginar, o uso do bom e velho SMS também pode ser bastante pertinente.
Segundo o Think Google, 25% dos aplicativos são usados apenas uma vez antes de serem descartados. É preciso termos em mente que a oferta de apps no mercado é imensa. E que o espaço para armazenamento nos smartphones é finito. Uma hora ou outra, todos serão avaliados e reavaliados pelos usuários a fim de liberar espaço. Nesse momento, só os relevantes sobreviverão.
Nessa “mini-apocalipse” de aplicativos, tenha em mente que um app precisa ser útil e funcional. Parece óbvio, mas há muitos deles que não deveriam nem existir. Outros ainda são de alguma maneira relevantes. Todavia simplesmente não funcionam como deveriam.
Ao escrever esse texto, revisei os aplicativos instalados no meu smartphone e, adivinha?
Apaguei um app que não uso há algum tempo.
A geolocalização é uma das grandes apostas tecnológicas para 2017. E a chamada geolocalização indoor, uma tecnologia que funciona como uma espécie de GPS, mas em locais fechados e de forma mais precisa, permite diversas possibilidades de interação com clientes em ambientes de venda.
Mensagens com cupons de desconto quando o participante entrar em shoppings, avisos sobre onde ele irá encontrar produtos para ter uma pontuação dobrada no supermercado, o céu é o limite… É usar a comunicação certa, com o público certo, na hora certa.
Arquitetos, eletricistas, instaladores e pintores têm grande influência sobre a decisão de compra do consumidor. Considerando que a maioria desses profissionais são autônomos e dependem de suas reputações para conseguir novos clientes, a sua empresa pode ajudá-los a se promover.
Por exemplo, um aplicativo poderia ser usado para que eles exponham seus melhores trabalhos, sejam avaliados, recebam dicas de como utilizar produtos, de como negociar orçamentos, entre tantas outras funcionalidades.
Utilizar a comunicação por dispositivos móveis em sua estratégia de incentivo e relacionamento pode ajudar e muito a melhorar a interação entre empresas e seus públicos. Mas, para isso, é necessário um bom planejamento da comunicação com o usuário e dois pontos são essenciais:
O aplicativo Cartola FC (Fantasy Game do campeonato brasileiro de futebol) é um bom exemplo. A comunicação é bem descontraída e repleta de jargões de futebol que ajudam a criar uma identificação imediata com o público.
Imagine que eu, ao entrar em uma loja, seja avisado que há um produto do meu interesse em promoção, ou que esteja somando pontos em dobro no programa de relacionamento que faço parte. Esse tipo de notificação é útil e faz todo sentido em minha jornada de consumo. Por outro lado, receber uma mensagem de agradecimento apenas por entrar na loja, por exemplo, não tem qualquer relevância.
Ao definir a estratégia digital do seu programa de relacionamento, não deixe de considerar as características do seus públicos. Informações como acesso à internet, frequência, se a maioria dos participantes são millennials, seus comportamentos e atitudes, preferências, entre várias outras informações são de extrema riqueza para o planejamento da estratégia digital.
Sabemos que nem sempre é possível começar uma estratégia de incentivo com todos esses dados, por isso é importante que o programa possa contar com uma plataforma tecnológica. Ela irá auxiliar na coleta e cruzamento das informações coletadas pelos seus canais de interação com os participantes e ajudar a analisar dados em tempo real, para que correções de rota possam ser realizadas.
Já tive oportunidade, por exemplo, de desenvolver na Valuenet um programa de incentivo para um público que ainda não tinha o hábito de acessar diariamente a internet, logo, nosso principal canal de comunicação não foi um site ou um aplicativo e, sim, o SMS.
Incluir a comunicação por dispositivos móveis no seu programa de relacionamento é dar um passo à frente para melhorar a interação com seus públicos. É estar sempre no lugar certo, na hora certa.
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