[Radar #118] Empresas não flexíveis com home office vão perder gente, diz CEO da Microsoft-BR
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[VALOR ECONÔMICO]
Empresas não flexíveis com home office vão perder gente, diz CEO da Microsoft-BR
Mesmo com todos os desafios impostos pela implantação às pressas, o home office provou-se eficiente nos últimos dois anos. E o que era um solução temporária pode ser um incentivo definitivo para atrair e reter talentos. Tânia Cosentino, CEO da Microsoft no Brasil, avisa: empresas que quiserem agora cortar o trabalho remoto vão perder funcionários.
“As empresas não podem se dar ao luxo de perdê-los por insistirem nesse modelo [pouco flexível]”, afirma a CEO.
Segundo ela, principalmente no setor de tecnologia, com a competição global por talentos, companhias que não forem flexíveis com o modelo de trabalho deixarão de ser atrativas. Após uma pesquisa com 30 mil funcionários, em 30 países, a Microsoft optou por um modelo híbrido. A executiva ainda salientou que outros incentivos são importantes, como possibilidade de movimentações laterais, e não apenas verticais (o colaborador encontra áreas em que atua mais satisfeito e adquire novas habilidades).