O que Stranger Things, a websérie que virou febre no Brasil, tem a nos ensinar sobre campanhas de incentivo? A pergunta pode parecer estranha, mas após uma análise mais aprofundada conseguimos tirar três lições valiosas.
Quem já assistiu a série sabe que ela faz muitas referências à década de 80. Quem curtiu X-Men e Poltergeist, livros de Stephen King e filmes inovadores para a época, como: E.T. de Steven Spielberg, vai se animar com os episódios.
Um dos componentes presentes em Stranger Things é o famoso jogo de role playing game (RPG) Dungeons & Dragons, que as crianças brincam logo no primeiro episódio da série. Ele traz uma divertida brincadeira de assumir um personagem-herói, interpretá-lo e desafiar um cenário cheio de dragões, orcs e elfos. Tudo com muito raciocínio e lógica para solucionar os quebra-cabeças desse perigoso mundo.
Lições aprendidas com Stranger Things
Qual a chance de uma série com tantos elementos preciosos e marcantes de nossa infância dar certo? A resposta é simples: MUITO ALTA!
Os ingredientes utilizados pela Stranger Things – tão importantes na construção de quem somos, do que gostamos e o que buscamos – fazem parte da construção de nossas referências na fase adulta.
Esse é ponto principal para o sucesso (e a principal lição que a série traz). Buscar os elementos de referência para agradar, atrair e engajar. Ser pertinente e interessante, falar a mesma língua.
Evite lançar uma campanha com “stranger things”!
Antes de lançar uma campanha, é muito importante entender quais são os elementos inerentes aos participantes. Como rotinas, dificuldades, canais de comunicação, metas. Quantos quebra-cabeças eles resolvem por dia? Quem são os elfos que os orientam, quais orcs os zombam?
Muitas empresas falham em suas primeiras campanhas por não conhecerem bem os participantes. Com informações relevantes sobre os públicos, ficará mais fácil lançar os desafios. Também calibrando o real potencial do seu time de heróis.
Lance o dado!
Técnicas de gamificação são muito aderentes para o engajamento do público. Podem ser algo sofisticado. Por exemplo como o RPG. Nele, os participantes customizam avatares, adquirem poderes e solucionam desafios em grupo. Até mecânicas mais simples como “role a roleta”, competições em grupos de vendas de regionais, sorteios para quem bater certo percentual da meta e gincanas como treinamentos.
O objetivo aqui é entreter, passar a mensagem e, ao mesmo tempo, romper a barreira de resistência natural que temos do “novo”. Tudo isso de forma lúdica e simples, coisas tão presentes nos jogos de nossas infâncias. Além disso, e não menos importante, as mecânicas de jogos devem passar para os participantes um senso de pertencimento, ou seja, a atuação deles na campanha é realmente importante não só para o resultado financeiro da empresa, mas para seu desenvolvimento profissional e pessoal tem que ser significante.
Analise os resultados!
Assim como no Netflix, que analisa o comportamento dos seus usuários por meio de um algoritmo próprio, seu programa de incentivo também deve estar devidamente parametrizado.
Você precisa analisar os resultados gerados, criar correções de rotas, ter agilidade para mitigar crises, sugerir outras opções de engajamento, cruzar dados e transformar todas essas informações em conhecimento sobre seu público participante.
Saiba mais no nosso post sobre mensuração da fidelização de clientes.
Com certeza sua campanha do ano que vem será melhor do que a desse ano, afinal, você também aprendeu o que funciona e o que não dá certo.
Com base nessas dicas, acredito que você terá uma receita mais segura para o sucesso de seus programas de incentivo. Desejamos que seja um estouro como está sendo o Stranger Things!