[Radar TSI #252] Regulamentação do mercado avança, case com dados first-party, carteiras digitais crescem e +
//Engajador Tudo Sobre IncentivosRADAR é uma curadoria do Tudo Sobre Incentivos, um espaço dedicado a comentários e indicações de conteúdos relacionados ao mundo da fidelização e do engajamento. Nesta edição do Radar TSI #252, reunimos artigos e estudos que mostram como o PL que regulamenta programas de fidelidade avançou, um case nórdico com dados first-party, o crescimento acelerado das carteiras digitais no Brasil e muito mais.
[FOLHA DE S. PAULO]
Regulamentação do mercado avança no Congresso
Quem está no mercado de fidelidade já deve ter se deparado com esse tema: a possível regulamentação dos programas de fidelidade. A atualização é que o PL 2767/2023 avançou na Câmara dos Deputados após negociações entre representantes do setor e o relator, deputado Jorge Braz (Republicanos-RJ). Segundo a matéria, a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) anunciou apoio ao novo relatório, que prevê fiscalização sobre empresas, proteção aos consumidores e o combate a práticas predatórias.
A Folha também traz o posicionamento do diretor-executivo da ABEMF, Paulo Curro, que declarou: “Seguir com o projeto da forma como está hoje é garantir que esses benefícios continuem chegando aos consumidores brasileiros. Qualquer retrocesso nesse sentido significaria prejuízos principalmente para o consumidor, mas também óbvios danos ao mercado como um todo, que sofreria com o baixo engajamento do participante e a perda de receitas”. A votação deve ocorrer nos próximos dias, após novas discussões no plenário. O Radar seguirá acompanhando os desdobramentos.
[THINK WITH GOOGLE]
Elkjøp multiplica por 8 a taxa de reconhecimento de usuários com dados first-party
Nesta edição, trouxemos um case nórdico que mostra como a aposta em uma estratégia avançada de dados first-party (coletados diretamente pela empresa com consentimento do cliente) pode transformar um programa de fidelidade. A Elkjøp, maior varejista de eletrônicos da região, apesar de contar com 8,6 milhões de membros, só conseguia reconhecer 3% dos usuários em seu site (user recognition), o que limitava a personalização e a eficácia das campanhas. Para reverter o cenário, a empresa adotou uma arquitetura orientada à privacidade desde a concepção (privacy-by-design), integrando IDs únicos no Google Analytics, rastreamento server-side (coleta de informações feita diretamente no servidor, mais segura que a via navegador) e identificação por e-mails hash.
O resultado foi expressivo: a taxa de reconhecimento subiu para 25% em um ano, e a meta é chegar a 80%. Além do ganho imediato, a estratégia permitiu criar segmentações mais sofisticadas e experiências personalizadas dinâmicas no site, ofertas e campanhas. O próximo passo é usar insights inteligentes para direcionar a maioria das ofertas e consolidar uma jornada integrada em todos os canais. O caso reforça como programas de fidelidade conectados à estratégia de dados são essenciais para oferecer experiências relevantes, sustentáveis e alinhadas às expectativas dos consumidores.
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[VALOR ECONÔMICO]
Mercado brasileiro de carteiras digitais deve crescer 22 pontos até 2027
Já havíamos destacado, ao falar sobre as tendências para 2025, que as carteiras digitais ganhariam protagonismo no ecossistema de pagamentos — e os números mostram que a previsão vem se concretizando. Segundo o World Payments Report 2025 da Capgemini, hoje 50% das transações no e-commerce e 30% em lojas físicas já são feitas por meio dessas soluções, com projeção de chegar a 61% e 46% até 2027. No Brasil, o cenário é ainda mais expressivo: 28% das transações são instantâneas, contra 16% na média global. Comentamos sobre esse assunto em mais detalhes neste artigo.
A reportagem traz o exemplo da Natura, que aposta no Emana Pay para engajar consultoras e ampliar fidelização, oferecendo crédito, seguros e benefícios. PagBank e Nubank também fortalecem suas carteiras com múltiplas funcionalidades, integrando pagamentos, crédito e serviços financeiros. Com isso, as carteiras digitais deixam de ser apenas meios de pagamento para se consolidarem como plataformas completas de relacionamento e fidelização, integrando experiência, conveniência e retenção.
[OPEN LOYALTY]
Gamificação ganha força e deve movimentar US$92 bilhões até 2030
Por falar em tendência, este conteúdo traduz em números e exemplos outra que vem ganhando cada vez mais espaço: a gamificação. O texto reúne diversas estatísticas relevantes sobre o tema, entre elas a projeção de que o mercado global deve movimentar US$19,42 bilhões em 2025 e alcançar US$92,5 bilhões até 2030, com crescimento médio de 26% ao ano, segundo a Mordor Intelligence. Ainda, 45% dos profissionais de loyalty apontam a gamificação como a tendência mais influente para os próximos dois a três anos, à frente de temas como automação (40%) e marketing baseado em parcerias (33%).
O material também apresenta casos práticos que evidenciam o impacto da estratégia. A Autodesk aumentou em 40% o engajamento e elevou as conversões em 15% após integrar elementos gamificados à experiência do usuário. Já o Extraco Bank registrou 700% de crescimento em novas aquisições com abordagens semelhantes. A gamificação se consolida, assim, como um pilar estratégico dos programas de fidelidade, combinando incentivos tangíveis com motivadores intrínsecos — como conquista, pertencimento e status — para criar experiências mais dinâmicas, personalizadas e imersivas.
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