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[Radar TSI #167] Experiências compartilhadas, os desafios do ESG, propósito na fidelização e +

RADAR é uma curadoria do Tudo Sobre Incentivos, um espaço dedicado a comentários e indicações de conteúdos relacionados ao mundo da fidelização e do engajamento. No Radar TSI #167, apresentamos artigos sobre a preferência das pessoas por experiências compartilhadas (mesmo quando afetam a qualidade), os desafios do ESG, o propósito na fidelização e mais.


[BBC NEWS]
Lego não irá mais produzir brinquedos de garrafas recicladas

A gigante dos bloquinhos de montar é uma das empresas mais conhecidas quando o assunto é ESG, com diversas ações, incluindo reciclagem e doação de seus brinquedos. Por isso, o anúncio de abandonar a decisão feita em 2021 de produzir por meio de garrafas PET recicladas pode parecer um retrocesso. Contudo, mostra seriedade e, ao  mesmo tempo, os desafios da responsabilidade socioambiental: a Lego constatou que todo o processo com PET não reduzia as emissões de carbono.

Cada vez mais, o comprometimento com práticas ESG se torna imperativo, não só por exigência de investidores, mas pela preferência dos consumidores. A Lego afirmou que segue em pesquisas por novos materiais que possam substituir o plástico com origem no petróleo e com uma pegada de carbono menor. Segundo a companhia, até 2025 ela irá investir mais de US$ 1,2 bilhão em iniciativas sustentáveis, em um projeto para cortar em 37% suas emissões de carbono até 2032.

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[HARVARD BUSINESS REVIEW]
Consumidores escolhem experiências compartilhadas, mesmo abrindo mão de qualidade

Pesquisa publicada no Journal of Consumer Psychology mostra que os consumidores abrem mão da qualidade de uma experiência solo para participar de uma compartilhada. Por exemplo, as pessoas estão dispostas a abdicar de ver um show na primeira fila, mas longe de seus acompanhantes, preferindo estarem juntas, mesmo que longe do palco. Várias atividades humanas incentivam, mesmo que implicitamente, a companhia, ainda que possam ser feitas solo (90% das idas ao cinema são acompanhadas, segundo estimativa).

Isso pode derrubar a satisfação do cliente e impactar as vendas, o que impõe às empresas o desafio de pensar a experiência do consumidor também sob o ponto de vista da sociabilidade. Por outro lado, é necessário novas formas de persuasão da experiência solo. Os autores sugerem, por exemplo, destacar a funcionalidade da experiência: um casal ganha um upgrade para a primeira classe de um voo, mas em assentos separados: será uma chance de descansarem para aproveitarem melhor as atividades em seu destino.

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[MERCA 2.0]
O propósito como elemento de fidelização e crescimento das marcas

Este artigo destaca o papel atual de um propósito além do lucro para as marcas, impulsionado pelo consumo consciente de seus clientes. É citado um levantamento da Cone/Porter Novelli, nos Estados Unidos, no qual 66% das pessoas afirmaram preferir, além de preço e qualidade, empresas que tivessem um propósito – número que sobe para 91% quando se refere somente aos Millennials (nascidos entre 1980 e 1994).

E, ainda, segundo a Accenture, globalmente, 64% dos consumidores preferem marcas que comunicam ativamente seus propósitos; e organizações com um propósito claro têm 202% mais probabilidade de reportar um crescimento positivo das receitas, segundo a EY. Mas, para que haja fidelização do cliente via propósito, é preciso: Autenticidade, ser genuíno na proposta; Ação condizente com o discurso; e Inclusão do cliente, permitindo e incentivando sua participação.

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[MEIO & MENSAGEM]
Os shopping centers como canais de comunicação com o cliente

Em meio a tantos novos pontos de contato com o consumidor, os shopping centers continuam sendo um canal privilegiado e têm apostado nisso mesmo para empresas que não estão neles. Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), nos 628 centros de compras do Brasil circulam 443 milhões de pessoas por mês – mais que dois Brasis. E a comercialização de mídia interna rende R$ 33 milhões anualmente, ou 15% de sua receita.

Isso explica porque, já há alguns anos, unidades vêm criando estruturas internas de venda de mídia. E não necessariamente para marcas que estão nos centros comerciais, mas que identificaram o ambiente como oportuno, como empresas dos segmentos de alimentos e bebidas, automotivos, telecomunicações, construtoras e serviços. Elas têm, assim, a chance de criar awareness e divulgar sua mensagem para um público “desacelerado” e com propensão ao consumo.

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