Entendemos que Loyalty não é exatamente um termo muito conhecido e pode causar algum estranhamento. Por isso, antes de avançarmos falando sobre Loyalty 3.0, é importante estarmos na mesma página. Loyalty é uma palavra inglesa que significa lealdade. Mas também é um conceito que vem sendo utilizado já há alguns anos. No mais, abriga diversas estratégias de relacionamento e fidelidade. E essa ideia de que reter clientes é um investimento tão essencial quanto conquistar novos vem passando por uma transformação.
O Loyalty 1.0 marca o início da utilização das ações de fidelização ainda não estruturadas. Onde existia a promessa de uma recompensa pela lealdade. Porém o caminho percorrido entre o cadastro no programa e o prêmio era longo e pouco motivador. Isso sem contar que a recompensa nem sempre era relevante para o participante. No Loyalty 2.0, os programas já eram capazes de oferecer alguma personalização. Tendo em vista que as marcas já começaram a investir em algum tipo de análise de dados. E isso tentando utilizar essas informações para uma comunicação mais específica para alguns públicos.
Como as pessoas foram se acostumando com o funcionamento dos programas de relacionamento, ficou claro que, para atender um público cada vez mais exigente, seria necessário uma evolução das estratégias de Loyalty. Assim, a compreensão da motivação humana, a aplicação de recursos inovadores de atração e fidelização de clientes (como a gamificação) e o Big Data se tornaram partes essenciais dessa nova realidade e dão origem ao Loyalty 3.0, criado e apresentado por Rajat Paharia.
É importante destacar que apesar do conceito de “Loyalty” ser muitas vezes associado a estratégias para consumidor final. Isso é uma redução de sua abrangência quando consideramos sua versão 3.0. Em um nível mais avançado de estratégias de fidelização para diferentes públicos, os termos B2B, B2C e B2E são apenas formas diferentes de falar “pessoas”.Pessoas essas que precisam ser motivadas e reconhecidas.
Mas como, na prática, o Loyalty 3.0 pode aumentar os resultados das ações de relacionamento? Acredito que a relação custos versus eficiência seja o melhor argumento para convencer uma empresa a fazer a gestão de fidelização e engajamento com base no Loyalty 3.0. Afinal, as estratégias que antecedem esse conceito são bastante custosas. Além de não atingirem os objetivos ou os resultados esperados pelas empresas.
Direcionar corretamente as estratégias de fidelização é um sonho possível. Esqueça apostas, do tipo, “meu participante quer uma TV de última geração” ou “a região X tem meu público ideal”. A proposta do Loyalty 3.0 é fornecer as informações necessárias para um bom planejamento: perfis de públicos, histórico de relacionamento com a empresa, compras, vendas, dados dos PDVs, revendas, etc.
Aqui temos um ponto importante. A união de tecnologias e especialistas permite criar ações impossíveis de serem feitas de forma manual. O novo Loyalty acrescenta Big Data e Gamificação, que permitem a criação e gestão de programas de relacionamento muito mais abrangentes e com menos custos, especialmente, por também promover a opção de premiações e reconhecimento não monetários.
Cabe ao especialista em gestão de relacionamento construir uma inteligência de dados para chegar às soluções. Por exemplo: o que o seu participante espera de um programa de incentivo: reconhecimento, bonificação, crescimento profissional? Estudar o perfil do público-alvo traz boas surpresas. Uma delas é comprovada em uma pesquisa da Associação de Marketing de Incentivo dos EUA (IMA). Segundo o estudo, nem sempre o participante escolhe o prêmio em dinheiro, quando possui o poder de escolha. Nas grandes recompensas, por exemplo, 86% dos entrevistados preferem premiações não monetárias; nas pequenas, o número fica em 65%.
Outra pesquisa, desta vez conduzida pela Colloquy (e disponível aqui), traz alguns insights relacionados a recompensas: 75% dos participantes afirmaram continuar em um programa de fidelidade por causa dos prêmios e das ofertas relevantes. Por outro lado, 54% deixam de participar justamente por não verem valor nas recompensas oferecidas.
O que isso tudo quer dizer? Simples: o valor agregado e a relevância da premiação está estritamente ligado ao conhecimento do perfil dos membros. O momento é de planejar mais e melhor: analisar as informações sobre o seu público (seja ele qual for: clientes, parceiros ou colaboradores) e entender como captar mais dados que irão auxiliar a gerar iniciativas mais personalizadas e efetivas. Chega de tentar adivinhar o que os participantes esperam da sua empresa!
Basicamente porque não é mais possível fazer marketing de relacionamento como antigamente. Estamos imersos em um modelo de consumo no qual pedimos comida e táxi, reservamos hotel e viagens, com tecnologia e online. Vivemos na era da experiência, das redes sociais, em que as pessoas são o que experimentam e o que compartilham.Não há mais espaço para estratégias de fidelização ultrapassadas.
Sabendo que tudo está mudando rápido e as estratégias de negócios precisam ser atualizadas com frequência, é essencial estarmos conectados com as tendências do mercado. O Loyalty 3.0 é a melhor solução? Com certeza. Mas é preciso também observar outras frentes. Small Data, Customer Experience, User Experience e várias novas tecnologias estão em alta pois permitem oferecer mais personalização para o participante. Com mais personalização, obtemos mais engajamento, o que vai gerar mais resultado.
Estratégias adotadas por grandes empresas que se transformaram em Lovemarks como Netflix, Amazon, Uber e StarBucks funcionam e fidelizam por dois motivos: oferecem relevância e antecipam as necessidades de seus públicos.
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