Pensando em dinamizar a gestão do negócio em um cenário no qual o tempo é um recurso cada vez mais valioso, a metodologia do Business Model Canvas, ou apenas Canvas, aliada ao conceito de loyalty marketing pode ser uma estratégia interessante para agilizar o planejamento das ações.
Que tal usar o Loyalty Canvas (baixe o kit aqui) no planejamento estratégico dos seus projetos? Para tanto, basta seguir alguns passos e você verá como o uso da ferramenta é fácil e intuitivo.
Entendendo o conceito de Canvas
Proposto por Alexander Osterwalder, o método de Business Model Canvas permite pensar no modelo de negócio como um todo, sendo possível aperfeiçoá-lo ou transformá-lo em algo inteiramente novo, com base em uma imagem.
Mas se o seu caso é iniciar um projeto do zero, melhor ainda! Isso porque o Canvas ajuda a identificar os problemas que podem surgir durante o planejamento. Isso posterior à execução das ideias.
Quais itens são necessários para pensar de acordo com o modelo Canvas?
Tradicionalmente, o Canvas divide-se da seguinte forma: Segmento de clientes / Oferta de valor / Canais de vendas / Relacionamento com o cliente / Fontes de receita / Atividades-chave / Parceiros-chave / Fontes de custo. Todos eles são posicionadas em um painel para auxiliar o usuário a entender como funciona seu próprio negócio e como criar, capturar e entregar valor ao mercado.
Loyalty Canvas: a união dos dois conceitos
Com o intuito de alinhar a metodologia sob a perspectiva da fidelização e marketing de relacionamento, criou-se um método focado em dois conceitos: Loyalty e Canvas.
Para adequar o método às necessidades de programas de loyalty, foram relacionados os seguintes pontos:
Objectives (objetivos)
É importante pensar de forma clara no perfil de negócios que sua empresa tem ou deseja ter e quais os desejos e metas a serem alcançados. Por exemplo, a ideia é escalar o número de clientes? Logo, o que fazer para alcançar isso?
Members (membros ou públicos)
Pra que os objetivos sejam alcançados, é primordial conhecer o público que se deseja incentivar, suas características e demais informações;
Behaviors (comportamentos)
Conhecer esses usuários irá auxiliar na decisão de quais comportamentos devem ser estimulados e quais ações devem ser desenvolvidas para chegar aos objetivos traçados;
Rewards (recompensas)
Se você deseja estimular determinado comportamento, deve retribuir a interação com uma recompensa. Para tanto, analise os perfis e comportamentos, alinhando às metas traçadas, para entender quais incentivos se encaixam melhor aos perfis dos participantes;
Channels (canais)
Quais canais de relacionamento serão criados para se comunicar com os usuários? Podem ser aplicativos, portais web, mural offline, enfim, o que for mais adequado ao público;
Resources (recursos)
O que é necessário para colocar o programa em prática? Qual equipe irá se dedicar a essa fase do projeto?
Partners (parceiros)
Certamente você pode contar com parceiros, mesmo externos ao negócio, para atingir alguma meta. Pense quais pode requisitar para atingir seus objetivos;
Costs (custos)
Detalhe aqui todo o investimento a ser feito (ou já investido) e o impacto que poderá gerar no restante do negócio;
Revenue (receitas)
Neste espaço você pode informar se o programa em questão deve gerar alguma receita e como isso vai acontecer.
Como sua operacionalização se dá de forma visual, o método Canvas proporciona uma experiência lúdica. Basta ter em mãos um papel com o canvas impresso ou feito à mão, usar posts-its e ir aplicando as ideias em cada quadrante.