RADAR é uma curadoria do Tudo Sobre Incentivos, um espaço dedicado a comentários e indicações de conteúdos relacionados ao mundo da fidelização e do engajamento. Nesta edição do Radar TSI #264, reunimos artigos e estudos que abordam como o Pix pode ser aliado do loyalty em serviços financeiros, as novas recompensas do Subway que geraram debate entre franqueados, como viajar é prioridade para os brasileiros e muito mais.
No sétimo episódio do LAB Loyalty Cast, o host Fábio Santoro recebeu três nomes do setor financeiro: Gustavo Monteiro (Consórcio Sirius / programa Uau Caixa), Rafael Costa (Esfera – Santander) e Rodrigo Vilela (Mastercard). Entre vários temas sobre fidelização nesse mercado, o grupo debateu sobre um assunto que não poderia ser mais brasileiro: o Pix. Se por um lado, ele é um meio de pagamento de baixa rentabilidade direta, difícil de monetizar, por outro, amplia a bancarização, traz para dentro do sistema transações antes invisíveis (em dinheiro) e pode se tornar o início de uma jornada agora identificada, com informação.
O consenso implícito foi que o desafio não é fugir do Pix, mas usar esse comportamento como ponto de partida para graduar o cliente em outros produtos. Do Pix ao débito, do débito ao crédito e do crédito a outros serviços financeiros. Ao ouvir os especialistas no assunto é possível dizer que um dos meios de pagamentos mais populares no Brasil não é um vilão. E que é preciso enxergá-lo como um motor de lealdade dentro de um ecossistema financeiro mais amplo, equilibrado e sustentável.
Na última semana, o Subway voltou aos holofotes com o relançamento do Sub Club, inicialmente nos EUA. Mas os benefícios têm gerado debate entre franqueados, de acordo com essa matéria. Isso porque agora, a cada três sanduíches de 30 cm (ou seis de 15 cm), o cliente ganha outro lanche grande gratuitamente. E ainda segue acumulando pontos a cada compra, que podem ser convertidos em descontos e vantagens que já existiam no programa. Há operadores que estimam que seria necessário aumentar o tráfego em pelo menos 10% para equilibrar as contas.
Essa é a crítica central, que mesmo compras com cupons e grandes descontos contam para a recompensa. Na prática, segundo os comentários apresentados pelo texto, consumidores podem gastar pouco nas três compras e receber de volta um sanduíche de preço cheio — cenário que alguns classificaram até como “desajuste total” e até “suicídio financeiro”. O caso acende um alerta importante acerca das recompensas mais relevantes, que impulsionam o engajamento, mas também necessitam de viabilidade operacional. Um tema quente para acompanhar de perto.
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Já estamos em dezembro — mês de férias e malas prontas para muitos brasileiros. E esta pesquisa realizada neste ano mostra que viajar segue como um hábito relevante no país: 84% das pessoas viajam pelo menos uma vez por ano e, entre elas, 53% fazem pelo menos uma viagem a cada seis meses. Ainda assim, o orçamento permanece como barreira: somando quem separa dinheiro ao longo do ano (41%) e quem só começa a juntar após decidir viajar (32%), 73% precisam se organizar financeiramente para conseguir sair de férias.
Mas o que move o viajante vai além do preço. Embora o custo ainda seja o principal fator de decisão de destino (51%), descanso (50%) e contato com novas culturas (48%) também pesam bastante. A pesquisa mostra que gastar dinheiro com viagens vale mais a pena do que comprar bens materiais para a maioria dos respondentes — reforçando que a experiência é o verdadeiro valor da categoria. Para os programas, combinar economia com significado, criando benefícios conectados ao que os consumidores realmente valorizam ao viajar, é o caminho para transformar planos em viagens realizadas.
Essa análise da temporada no país da América do Norte (especialmente Black Friday e início das festas) mostrou que recompensas fizeram parte ativamente do orçamento familiar. Mais de um terço dos consumidores com dificuldades financeiras no país usaram pontos ou recompensas de cartão para cobrir gastos. Entre os jovens, o comportamento foi ainda mais forte, com 52% da Geração Z recorrendo aos benefícios e 49% decidindo onde comprar com base no valor das vantagens. Além disso, 4 a cada 10 consumidores com renda acima de US$150 mil pagaram compras usando rewards.
No Brasil, embora não haja recorte específico para compras de fim de ano, o Panorama da Fidelização 2025 mostra uma direção semelhante. Aqui, 88,5% dos membros de programas contínuos direcionam seus gastos para marcas que os ajudam a alcançar benefícios (36% frequentemente, 35,2% às vezes e 17,3% sempre). Se, nos EUA, os pontos subsidiam o orçamento de forma explícita, por aqui eles definem a rota da compra. A lógica se encontra no mesmo ponto: quando o programa reduz o impacto no bolso, ele deixa de ser um diferencial e passa a comandar o carrinho.
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