RADAR é uma curadoria do Tudo Sobre Incentivos, um espaço dedicado a comentários e indicações de conteúdos relacionados ao mundo da fidelização e do engajamento. Nesta edição do Radar TSI #256, reunimos artigos e estudos que mostram que o Senado aprovou um projeto da reforma tributária que dá tratamento específico aos programas de fidelidade, uma reflexão sobre o descompasso entre o discurso de centralidade no cliente e a real execução das estratégias, a chegada do 8º Fórum Brasileiro de Fidelização e muito mais.
Essa matéria traz novidades sobre a legislação envolvendo o setor. O Senado aprovou um projeto de regulamentação da reforma tributária que, pela primeira vez, traz regras específicas para programas de fidelidade, equiparando-os a serviços financeiros. A proposta estabelece que os tributos CBS e IBS incidirão sobre a receita líquida das operações, ou seja, o valor dos pontos emitidos menos os valores pagos nos resgates. Especialistas avaliam que a medida evita a bitributação e aproxima o modelo do atual regime, que tributa a margem no resgate ou os ganhos com pontos expirados.
A solução política encontrada foi incluir o setor no mesmo inciso que trata dos arranjos de pagamento, mesmo sendo atividades de natureza distinta. Para a advogada Marcela Adari, a medida representa um avanço em termos de segurança jurídica, apesar de limitar o aproveitamento de créditos tributários por instituições que financiam os pontos. Já o ex-diretor da Secretaria da Reforma Tributária, Daniel Loria, destacou que os programas não se encaixavam bem no regime geral e que a nova abordagem reconhece seu papel de intermediação, evitando distorções na incidência dos tributos.
Customer first, customer centric, customer obsessed, os slogans estão em todo lugar. Mas será que as empresas estão realmente entregando o que prometem? Neste artigo, o autor argumenta que, na prática, muitas organizações ainda operam com estruturas pensadas para eficiência interna, não para acompanhar a complexidade das jornadas atuais. O resultado é uma estratégia de cliente que não ganha tração, alimentada por dados defasados, prioridades desalinhadas e uma visão limitada de CX como custo, e não motor de crescimento. Um cenário que ecoa o que exploramos neste artigo: Personalização estagnada — por que muitas empresas ainda falham na execução.
A proposta para reverter esse quadro é um framework em sete passos, partindo da definição da jornada desejada por segmento. Com cada etapa conectada a ativações concretas — como mudanças em preço, comunicação, atendimento e produto — com papéis claros para cada área. Os investimentos digitais precisam estar alinhados à nova jornada, garantindo que as soluções de tecnologia trabalhem de forma integrada. A recomendação é substituir relatórios lentos por insights em tempo real com IA agentiva, atribuindo responsabilidade transversal à experiência. Testar e aprender em ciclos curtos e, por fim, medir impacto de verdade — olhando para métricas como LTV, retenção e share of wallet, e não apenas NPS. O desafio, como sempre, não está na intenção, mas na execução.
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No próximo dia 10 de outubro, acontece em São Paulo a oitava edição do Fórum Brasileiro de Fidelização, o encontro anual que está entre os mais importantes do mercado, promovido pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização). E o evento tem nomes de peso confirmados. Entre os palestrantes estão Mariana Roth (Amazon Prime), Henrique Mesquita (Cacau Show), Beatriz Ramos (Loyalty Latam), Carlos Formigari (Rock EncanTech) e Luiz Paveloski (Comarch), que sobem ao palco para compartilhar suas estratégias, aprendizados e apostas para o futuro da fidelização.
Serão oito horas de conteúdo divididas em quatro blocos temáticos: mercado de fidelidade no Brasil e no mundo, fidelização em diferentes setores, estratégias para engajar clientes e novas tecnologias e tendências. O fórum deve reunir mais de 200 empresas e 600 participantes em uma jornada de troca de experiências, provocações e networking qualificado. É o ponto de encontro dos profissionais do mercado de loyalty. O TSI estará lá — e você?
Este texto traz mais algumas informações sobre o comentado — e ainda não lançado — programa de fidelidade da Airbnb. As novas informações dão conta de que a empresa está avaliando diferentes formatos e considera lançar um membership program, em vez de adotar o modelo tradicional de pontos utilizado por redes como Marriott Bonvoy ou Hilton Honors. O CEO Brian Chesky afirmou que “algo grande está por vir” e que o projeto está em desenvolvimento, reforçando sua preferência por um modelo mais personalizado e menos transacional.
Fontes próximas à empresa e analistas de mercado apontam que a ausência de um programa coloca a Airbnb em desvantagem frente a OTAs e redes hoteleiras. A expectativa é que a empresa opte por benefícios como descontos, gratificação imediata ou acesso exclusivo a experiências — em linha com exemplos como Amazon Prime ou Ennismore Dis-loyalty. Embora sem data de lançamento, o programa é considerado uma prioridade estratégica, especialmente com o avanço da oferta de hotéis na plataforma e o aumento da concorrência pela lealdade dos viajantes. Estamos acompanhando — e traremos mais novidades assim que surgirem.
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