RADAR é uma curadoria do Tudo Sobre Incentivos, um espaço dedicado a comentários e indicações de conteúdos relacionados ao mundo da fidelização e do engajamento. No Radar #133 trazemos artigos sobre os programas de fidelidade como aliados dos consumidores contra a inflação, o Fórum da ABEMF, uso ético de dados e mais .
Para fidelizar públicos é preciso conhecê-los, saber suas necessidades e anseios. Hoje, há uma vasta gama de dados à disposição para isso, mas é preciso operar dentro dos marcos legais de cada país. No caso do Brasil, da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Este artigo trata exatamente sobre as formas éticas de uso de dados de clientes, baseadas em quatro premissas que se interligam: propriedade, transparência, consentimento e trocas de valor equivalentes.
Propriedade – Sejam demográficos (gênero, idade etc.) ou comportamentais (consumo, etc.), os dados pertencem aos consumidores e as marcas têm de oferecer algo por seu uso;
Transparência – As razões de coleta, armazenagem, tratamento e uso dos dados têm de ser claras para os públicos;
Consentimento – A aprovação do cliente em ceder informações ou recebê-las das marcas é primordial;
Equivalência – O público precisa se beneficiar tanto quanto a marca. Seus dados têm de valer experiências ou recompensas relevantes.
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A partir de uma pesquisa feita nos Estados Unidos pela empresa de crédito LendingTree, apontando que metade dos americanos passou a considerar os programas de fidelidade mais importantes do que nunca devido à alta da inflação, este artigo busca paralelos com a conjuntura brasileira. Por aqui, a autora conversou com experts para avaliar o impacto dos programas e iniciativas de Loyalty no bolso dos brasileiros.
“A preocupação com a situação econômica torna as pessoas mais cuidadosas e elas identificaram os programas como oportunidade. Hoje a fidelidade deixou de ser sinônimo de milhagem aérea, temos programas em todos os segmentos”, disse Paulo Curro, diretor-executivo da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização). Para Julio Quaglia, CEO da Valuenet e especialista em CRM e fidelização, o consumidor valoriza “ações imediatistas, mas, só com elas, a cadência de faturamento não se sustenta. É preciso considerar experiência e relacionamento”.
Em mais um case na tendência dos ecossistemas de negócios, e também das estratégias de fidelização frictionless, o Itaú cria seu próprio marketplace, atrelado ao seu programa de fidelidade. O objetivo é fortalecer a proposta de valor para os clientes, indo além dos produtos e serviços financeiros da empresa.
A ideia é que a experiência seja integrada, sem fricção, onde o consumidor não precise fazer outro login, por exemplo. Quanto aos pontos do programa de fidelidade Iupp, eles poderão ser utilizados na plataforma, que já possui 20 parceiros, como a Magazine Luiza e a CVC. Segundo o artigo, o plano para o futuro é que o programa deixe de existir de forma independente, sendo totalmente integrado ao novo ecossistema.
Na próxima semana, dia 13 de setembro, acontece em São Paulo, um dos maiores eventos do setor de Loyalty do país, o Fórum Brasileiro de Fidelização. E em sua quinta edição, ele volta a ser presencial. O encontro irá reunir especialistas do Brasil e do mundo em painéis para debater o status do mercado de fidelidade no Brasil e no exterior, o comportamento do consumidor pós-pandemia, oportunidades, desafios e impactos de novas tecnologias no mercado.
Entre os painelistas estão: Daniela Cachich, CEO da Future Beverages Ambev; Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco; Renata Gomide, diretora de Marketing do Grupo Boticário; Brendan Boerbaitz, senior manager Consumer Loyalty da Deloitte Consulting, entre outros. O evento é promovido pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) e ainda há ingressos do segundo lote à venda.
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